quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ESPERIMENTAÇÃO

A MINHA BICICLETA

Em 1957, com as minhas economias, consegui fazer o esforço de comprar a minha bicicleta. Para mim, num tempo em que ainda se viam poucos automóveis, era como se fosse um desses veículos, visto que com ela fiquei fascinado, como se de um veículo desses se tratasse, pois aos Domingos sempre me deslocava a outras localidades vizinhas, onde acabei por ter bastantes amizades.
A quisição do veiculo, em segunda mão, custou 475$00, na altura e para mim, uma fortuna. O equilivalente, actualmente, a € 2.35.

A aquisição coincidiu com o início da obrigatoridade de ser necessário Licença de Condução de Velocipedes, para o que havia necessidade de fazer exame. Acreditam - dos váriados exames que havia feito e mais tarde vim a fazer, foi o único em que não passei?
Nessa primeira tentativa, aprendi como teria de responder a determinada pergunta para ficar aprovado.
Na segunda deu-se a passagem com limpeza.
Ainda voltei ali a ser examinado (uma maldadezinha), a rogo de um amigo. Como era evidente trouxe a aprovação para o meu amigo.
No exame de condução automóvel havia logo de me sair a mesma pergunta! Nem tive de pensar.
Dado ser conservador ainda tenho esse documento e apresento-o aqui.

Daniel Costa

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

EXPERIMENTAÇÃO









EX-LIBRIS

Corria o ano de 1977, numa grande feira de artes gráficas, na F.I.L. - Feira Internacional de Lisboa, nessa altura sediada na Junqueira.
A feira era dedicada a profissionais do ramo, como eu o era.
Como interesado também em coleccionar de tudo quanto fosse papel impresso, descobri a colecção de Ex-Libris, porquanto era de bom tom os livros de uma livraria, serem arrumados com aquela marca pessoalizada.
Comecei a dedicar-me a fazer uma colecção daquelas marcas. De imediato tratei de mandar executar a minha pessoal. Porém, o tempo não me deu para tratar da impressão, fiquei apenas com as provas de artista.
Apresento uma que foi de Moreira Rato, que conhecera na F.I.L. presente como animador daquele passatempo.
E uma outra de Mealha Costa, com quem contactei depois, um verdadeiro entusiasta.
Estes homens, pela idade, não deverão já fazer parte do nosso mundo e deixei sequer de ouvir falar em Ex-Libris.

Daniel Costa