sábado, 21 de agosto de 2010

EXPERIMENTAÇÃO

TELECARTOFILIA II

Volto agora para mostrar a as capas do catálogos de telecartofilia, o recebi de próprio editor francês, o conhecido editor dos calálogos
filatélicos mundiais, Yvert & Telier, em 1968 e do último catálogo editado em Portugal: CARTÕES TELEFÓNICOS / PORTUGAL / CONTINENTE, AÇORES E MADEIRA, que incluiu MACAU / TIMOR E PALOP. Para quem desconheça, PALOP, é a desigação que se convencionou atribuir às ex-Colónias portuguesas, Angola, Moçambique, Cabo Verde e S. Tomé, unidos na mesma língua, o português, também falado no Brasil, o que  faz com que seja uma das mais faladas no mundo.
O último catálogo de Telecartofilia português, da autoria de José António Duarte Martins, grande especialista. Foi lançado numa sala do Hotel Roma em Lisboa, com uma maravilhosa exposição da modalidade.
Como jornalista convidado, reportei para a revista CRÓNICA filatélida da extinta Afinsa de Madrid.
Estava longe de pensar que seria o fim dos catálogos da especialidade.

Refiro ser interessante: Vi já hoje, 21 de Agosto de 2010, em Lisboa, uma senhora numa cabine a utilizar um cartão telefónico, o que não observava há anos.

Daniel Costa

sábado, 14 de agosto de 2010

ESPERIMENTAÇÃO

TELECARTOFILIA

Sobretudo nos anos noventa, esteve muito em voga o coleccionamento de cartões telefonónicos, mais usados. Em Portugal publicaram-se cerca de seis calálogos alusivos, como fazia jornalismo filatélico, onde se procurava integrar a nova modalidade, escrevi sobre todos, razão porque os possuo oferecidos na integra. Assim como um francês, editado pela mesma firma que publica catálogos mundiais de selos, Yvert et Telier, também me chegou exemplar.
Houve  pelo menos, uma associação  dedicada. Se bem me lembro houve uma Exposição Luso-Espanhola exlusiva da modalilade.
Em Lisboa, no Hotel Roma, com o lançamento do último catálgo, para sua promoção, também foi exibida uma exposição.
Nesses anos foram destituidas as velhas cabines telefónicas e substituidas por novas, já adequadas a funcionar com cartões, o ambiete ficou mais arejado.
Junto a elas era possível ir apanhando cartões que ao estarem esgotados ali ficavam.

FOTO: Daniel Costa, ontem

Depois os telemóveis tornara absoletos os cartões e as cabines telefónicas.
EXPERIMENTAÇÃO, pretende ser simples, mas cabe dizer que ainda possuo centenas de cartões.  Reproduzo um novo que me foi oferecido por um amigo, a chefiar então uma Delegação de Propaganda médica. Um dos objectos a oferecer aos médicos contactados era um cartão de chamadas de número mais reduzido. O sistema foi usado por diversas firmas nos seus lançamentos.
Permito-me reproduzir então o cartão novo que me foi oferecido e uma cabine telefónica, já adaptada, não a mais moderna, por esta ser demasido alta para a fotografar.

Daniel Costa

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

EXPERIMENTAÇÃO

COLECCIONISMO

Nos anos oitenta e noventa, do século passado, o coleccionismo estava ao rubro. Como os meus interesses estivam muito virados para esse lado (cheguei a  escrever e publicar artigos sobre vários), também me interessava e fazia lotaria.
Editava uma revista de filatelia, que por falta de rendibilidade, passei a dedicá-la mais ao serviço do coleccionador, em detrimento da qualidade.
Passei a ter um êxito relativo, ela e eu passamos a ser depositários, além de literatura e acessórios da especialidade, de tudo o que me propunham, continuando a ser coleccionador de quanto fosse papel impresso.
Foi assim que em em 10 de Março de 1987 foi lançada a Lotaria Popular.
Logo pensei, ter a grande oportunidade de começar de imediato a fazer a minha colecção completa. Logo com uma contraridade, quinze dias antes já estava esgotada. Quando abordei um cauteleiro tive a notícia.
Um amigo ouviu e disse logo: Fica descansado, vais ter o teu número um. Visto que comprei vários exemplares e pelo menos uns serão brancos.

Assim foi, veio a oferecer vários números que possuo.
Até Junho de 1999, adquiri sempre dois exemplares, para o caso de acertar num. E aconteceu mesmo, em determinada semana tive a terminação em ambas, como tinha os meus contactos pude completar.
Reproduzo aqui um exemplar do número um. Curiosamente, passadas algumas semanas, numa feira semanal de coleccionismo, nas Arcadas do Terreiro do Paço, em Lisboa, os primeiros números, estavam à venda por por três vezes mais do seu custo, antes de andar a roda.
Hoje ninguém as deve querer.

Daniel Costa