terça-feira, 8 de outubro de 2019

O FASCÍNIO DAS EMILIAS


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FASCÍNIO DAS  EMÍLIAS



Um observador atento não pode deixar de reparar a atracção do mulherengo Emílio, por nomes de mulheres Emílias.

Na verdade, o poderão parecer pequenos-nadas, se bem vistos, podem ser marca de evolução de personalidade, como será o caso.

Vejamos:

- O Emílio teve como primeira mulher uma Emília, que lhe deu um filho. Este separou-se desta, pondo-lhe a mala com os seus haveres pessoais à porta, contado pelo protagonista.

Depois a trocou por outra Emília, esta bem moderna ao que Rangel sabe.

Entretanto, tinha uma amante de nome Emília.

Sabendo-se que o nome de Emília não é muito corriqueiro, assim como o de Emílio, podíamos dizer:

- Emílio e suas três Emílias!...

- Isto no campo sentimental.

Vamos porém, ao atelier Selecor, entre as cinco trabalhadoras, contava-se também uma Emília.

A Emília amante, dava-se por Mila, para os amigos.

A determinada, altura a Mila, deixou o seu “pabe”, na Freguesia de Santa Catarina, Travessa da Condessa do Rio e fundou um restaurante, em Campolide, Calçada dos Mestres, como o nome singular de “Olho do Cuco”.

Emílio não se faria representar na inauguração, então “destacou” Lisete e o Rangel, para o almoço de inauguração.

Estes foram mais como discreta representação apenas..

Devemos analisar, o papel de segunda mulher, Emília. Na verdade a Selecor, estaria bastante ao serviço e orientação dela, inegavelmente, era de um requintado gosto estético.

Dai que, a determinada altura, o casal tivesse mudado de casa, para um prédio novo, no Calhariz de Benfica.

Rangel teve ocasião de o observar interiormente, assim como a modificação introduzida, de maravilhosa e estética:

- A sala de visitas, com as paredes alteradas, o que consistia, em três paredes com novo acabamento de reboco saliente e irregular. Mantendo o branco singularmente branco, fosforescente.

Parecia traço de arquitecto, mas não tudo obedecia ao gosto estético da dona de casa.

Dona de casa, a Dona Emília, já então mãe de um rapagão, a tratar também do outro filho o marido, do Emílio com a primeira mulher, como já se sabe, também Emília.

Observando o quadro de Dona Emília, uma mulher, acima de tudo bastante elegante, vestida de banco calção curto, e uma blusa em tom de azul, ficaria romanticamente fascinado.

Aconteceu o caso, isto sem perder o respeito devido às pessoas, o que pareceu ter sido apreciado por Dona Emília.

De resto, Rangel continuou e merecer a consideração do casal, nos vários encontros em conjunto.



Daniel Costa


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